Agricultura Familiar – a saída no combate à fome

No último domingo estava “sapeando” a programação da televisão e achei um programa que falava do programa Pais – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável. Nunca havia ouvido nada sobre o assunto. A idéia é do agrônomo senegalês Aly Ndiaye, radicado no Rio de Janeiro (ele é sócio de Marcos Palmeira na produção de alimentos orgânicos).
Basicamente fomenta a permanência das famílias no campo e com orientação do Sebrae e apoio da Fundação Banco do Brasil, Ministério da Integração Nacional (MI), Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), governos estaduais, entre outras instituições, propicia as famílias produzirem hortaliças, pequenos animais sem uso de agrotóxico e de uma maneira sustentável.
A produção é o alimento da mesa destes agricultores assim como o seu sustento. No programa foram apresentadas entrevistas de famílias de Mato Grosso do Sul. Você vê a felicidade no olho das pessoas de terem a oportunidade de, na sua terra, produzirem um alimento de qualidade e ainda, o retorno financeiro, através da comercialização em uma feira semanal que acontece na capital do Estado, Campo Grande.
A produção é variada, uma das regras deste tipo de agricultura - alface, cenouras, batata, tomate, galinhas - e os técnicos do Sebrae acompanham, ensinando, orientando e garantindo uma produção de qualidade.
Em forma de círculo no centro ficam as galinhas, que comem as pragas, produzem ovos e o esterco(adubo) e, em volta, vão criando os canteiros em forma circular (imagem). Segundo os técnicos esta forma facilita devido a proximidade para a família cuidar de tudo e também pelo sistema de irrigação por gotejamento (proximidade), que evita a erosão.
Uma bela iniciativa que mantem as famílias no campo, como os beneficiados com a reforma agrária, garantindo as famílias e a sociedade alimento de qualidade, assim como o emprego, a subsistência no campo e lógico, a saúde de todos.
Até mais!