26 de fevereiro de 2012

Brasil será sede de festa ambiental mundial

ONU escolheu o Brasil para ser sede do Dia Mundial do Meio Ambiente comemorado no dia 5 de junho. O tema de 2012 será “Economia Verde: isto inclui você?”. O objetivo é incentivar a reflexão sobre a influência dos hábitos diários no desenvolvimento econômico, social e ambiental do mundo. A escolha, segundo informações divulgadas, foi escolhida pela ONU por realizar uma das maiores reduções de emissões de gases do efeito estufa do mundo, além de expandir a produção sustentável de etanol e a geração de energia eólica e solar. Maratona, um dia sem carro, exposições, passeatas e concurso de blogs de sustentabilidade são algumas das atividades previstas. Até mais!

20 de fevereiro de 2012

Projeto gera renda e beneficia meio ambiente

Excelente a iniciativa de Mikka Wentz, idealizadora do projeto Equilibrium, que proporciona emprego e renda para um grupo de presos da Penitenciária Estadual Vila Velha II, em Xuri. Trata-se da confecção de ecobags (a imagem é meramente ilustrativa) o carro chefe do projeto, tendo como matéria prima banners de propaganda doados por uma empresa e, se não fosse esta iniciativa, iriam encher os aterros sanitários. Uma forma de reaproveitar um material de qualidade e ao mesmo tempo oferecer um trabalho e renda aos detentos. Fiquei sabendo desta iniciativa através de matéria feita pelo repórter Elton Lyrio, do jornal A Gazeta, na edição de domingo, 19 e não poderia deixar de comentar. Felizmente a pauta positiva trouxe interesse de outros veículos como foi o caso do programa “Fala ES”, da Record local. Na matéria divulgada hoje, 20, foi mostrado que além das ecobags, os “arteiros” detentos estão fazendo suporte para carregar cadeiras e sombrinha de praia, além de bolsas para serem distribuídas em eventos como capas para notebook. Segundo as matérias o dinheiro arrecadado com a comercialização dos produtos é dividido em três partes. Uma delas fica depositada em uma conta e só poderá ser retirado quando o detento cumprir sua pena, a outra é entregue a família e a terceira parte é entregue ao detento para ser utilizado da maneira que quiser. Parcerias A iniciativa é interessante mas precisa de apoio. A minha sugestão é que as empresas do estado utilizem tais produtos como brindes em eventos, visto que nosso Estado é conhecido pelo turismo de negócios, como também contribuam de alguma forma, como a doação de máquinas de costura e também banners usados. Informações: 8828.9051. Confira o blog do projeto: http://ecobrasilis.blogspot.com/ Até mais! Fonte: Jornal A Gazeta - 19.02.2012 - Página 4 - reportagem Elton Lyrio

15 de fevereiro de 2012

Sacolas Plásticas

Com o fim da distribuição gratuita de sacolas plásticas nos supermercados, o Instituto Akatu foi referência em muitas matérias sobre o tema. Com isto eles publicaram um ping pong de perguntas e respostas interessante e esclarecedor. Confira: 1. Qual o principal problema das sacolinhas plásticas descartáveis? As sacolinhas plásticas são descartáveis e, por isso, incompatíveis com um futuro sustentável no longo prazo. Um produto é considerado descartável quando é usado uma ou duas vezes e, em seguida, descartado no lixo. Sacolinhas e outros produtos, descartáveis ou não, utilizam na sua produção matérias-primas, água e energia, assim como são gastos combustíveis no seu transporte até o ponto de venda e de consumo. Cada uma das sacolinhas termina por ser usada, em geral, uma única vez, sendo em seguida descartada com o lixo, onde leva 100 anos para se decompor. E como são descartáveis, no dia seguinte, novamente, terão que ser produzidas, usando os mesmos recursos da natureza em sua produção e transporte. O uso de tais recursos causa impactos indesejáveis sobre o meio ambiente. Por exemplo: todo uso de energia, seja na produção ou no transporte, gera emissão de gases de efeito estufa. O mesmo acontece com as sacolinhas e seu uso contribui, assim, para o aquecimento global. Por isso, só se deve utilizar algo descartável quando não há outra solução. Este não é o caso com as sacolinhas, visto que há formas não descartáveis de transportar as compras para casa. Para se ter uma ideia do volume de sacolas plásticas descartáveis, se as 14 bilhões de sacolas utilizadas em um ano no Brasil fossem colocadas umas sobre as outras, a pilha chegaria a 750 quilômetros de altura. É muita sacolinha!!! Ao ocupar esse espaço, elas fazem com que os aterros esgotem sua capacidade mais cedo, o que cria a necessidade de construção de mais aterros pelo poder público. O recurso usado para construir os aterros poderia ser usado para educação e saúde. Não seria melhor? 2. Sem as sacolinhas, uma das principais dificuldades do consumidor é organizar as compras. O que pode e o que não pode ser misturado em uma caixa ou sacola reutilizável? O ideal é que o consumidor carregue consigo ao menos duas sacolas reutilizáveis (duráveis) – uma para produtos químicos de limpeza e outra para alimentos e bebidas. Assim, se por acaso algum líquido vazar de alguma embalagem, não há risco de contaminação dos alimentos. O consumidor deve também lembrar de limpar a sua sacola reutilizável entre uma compra e outra. 3. Qual é a melhor opção de sacola reutilizável? A sacola reutilizável deve ser bastante resistente, a fim de que seja de fato durável. Uma análise de ciclo de vida realizada pela Fundação Espaço Eco no ano passado, com financiamento da Braskem, apoiadora mantenedora do Akatu, revelou que os índices de eco eficiência das sacolas feitas de pano, de ráfia, e de não tecido são praticamente os mesmos. Isto é, se considerados o custo e o impacto ambiental, as sacolas reutilizáveis tem praticamente a mesma avaliação. Por outro lado, o ideal é que a sacola reutilizável seja feita de material reciclado, fazendo uso do reaproveitamento de recursos já retirados na natureza em seu processo produtivo. Desta forma, os gastos de energia serão menores para a obtenção da sacola. Deve também ser de material lavável, para que possa ser limpa com frequência e praticidade e não haja risco de contaminação dos alimentos. Por último, é interessante que o consumidor avalie onde foi produzida (quanto mais perto, melhor, porque os impactos negativos causados pelo transporte são minimizados) e por quem (se a mão-de-obra é contratada dentro dos parâmetros legais e as pessoas são tratadas de maneira adequada no processo de produção). 4. Os saquinhos de frutas, legumes e verduras também não deveriam ser abolidos? E outras tantas embalagens plásticas encontradas no supermercado? As sacolinhas são um exemplo de embalagem descartável que pode facilmente ser substituída. Há outras embalagens que também são descartáveis, mas que podem ser mais difíceis de serem substituídas, pois muitas vezes não existe alternativa tecnológica e o benefício gerado, por exemplo, na preservação dos alimentos ainda compensa o impacto ambiental negativo. É o caso também das embalagens de produtos de limpeza, que protegem as pessoas e o meio ambiente de contaminação. Os saquinhos de frutas, legumes e verduras ajudam a proteger os alimentos até que cheguem ao supermercado e depois em casa. Mas, no caso de compras que precisem ser carregadas apenas por curtas distâncias, talvez pudessem ser acomodadas numa única sacola reutilizável sem risco à sua integridade, desta forma dispensando os saquinhos plásticos. No entanto, é preciso ter certeza de que a embalagem não tinha o objetivo de estender a vida útil do produto. Além disso, idealmente deveriam ser saquinhos feitos de material reciclável, de modo a poder ser reaproveitado para a produção de novas matérias-primas. A recomendação do Akatu é que o consumidor exerça seu poder de escolha e peça aos supermercados e fabricantes que ofereçam alternativas adequadas, de preferência incluindo a análise do ciclo de vida, instrumento essencial para se fazer a comparação entre os reais impactos de produção, transporte, uso e descarte de cada produto, desde as matérias-primas utilizadas até o momento final de descarte de embalagem. 5. Que alternativas às sacolinhas existem para o acondicionamento do lixo em casa? O Akatu sugere que o consumidor aproveite a dificuldade gerada pelo fim das sacolinhas plásticas para o acondicionamento de seu lixo para refletir sobre a produção de resíduos em casa. Em primeiro lugar, ele deveria buscar reduzir o lixo produzido, evitando todo tipo de desperdício. Em segundo lugar, deveria separar o lixo orgânico (molhado) dos resíduos recicláveis (secos) e procurar serviços de coleta seletiva oferecidos por cooperativas de catadores ou pelo poder público. O lixo orgânico da pia da cozinha ou do banheiro deve ser acondicionado em cestos laváveis forrados com jornal ou em embalagens que não serão utilizadas. Depois, deve ser reunido em um único saco grande de lixo que, apesar de também demorar anos para se decompor, comporta uma quantidade bem maior de lixo e evita desperdícios, porque é mais resistente. Além disso, facilita o transporte do lixo desde cada casa até o aterro sanitário. O ideal seria que fosse feito de plástico biodegradável. Mas, sendo de plástico reciclado (mais comum), já é bem melhor do que feito de plástico comum. O lixo reciclável deve ser acondicionado em caixas de papelão usadas ou em embalagens secas também usadas anteriormente. Já as fezes de animais de estimação devem ser recolhidas em um saquinho feito de jornal, nos mesmos moldes do indicado para o lixo orgânico. Depois, devem ser jogadas junto ao restante do lixo orgânico, no saco grande de lixo. 6. Por que a sacolinha biodegradável não é gratuita? Ela não deveria ser? A decisão de cobrar pelas sacolinhas biodegradáveis é explicada pelos supermercadistas da seguinte forma: a medida visa obrigar o consumidor a refletir e a evitar o uso de sacolinhas descartáveis. Se elas fossem gratuitas, o consumidor apenas substituiria as antigas pelas novas e continuaria usando a mesma quantidade de sacolas plásticas descartáveis e produzindo a mesma quantidade de lixo, só que agora colocado em sacola biodegradável. Assim, o ganho ambiental é maior se as sacolinhas forem cobradas e utilizadas pelo consumidor apenas em situações pontuais, como quando ele esquece as sacolas reutilizáveis ou quando está fazendo uma compra rápida a pé. Naturalmente, seria possível aos supermercados não cobrar pelas sacolinhas biodegradáveis e diluir o seu custo entre diversos produtos nas lojas, sem que o consumidor sequer percebesse, pois o custo unitário é baixo. No entanto, é certamente mais honesto e transparente cobrar diretamente pelas sacolas e fazer com que o consumidor reflita sobre alternativas reutilizáveis duráveis e sem custo a cada vez que o consumidor vai às compras. De qualquer forma, é fato que os supermercados estão economizando dinheiro. Alguns deles prometem utilizar este recurso para fazer campanhas de conscientização do consumidor. Cabe ao consumidor demandar que essa promessa seja cumprida. Fonte: www.akatu.com.br Até mais!

14 de fevereiro de 2012

Permacultura

Conheça um pouco mais sobre a Permacultura, um método holístico para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis. Foi criada pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 70.

13 de fevereiro de 2012

Latas de aço terão logística reversa própria

O Sindicato das Indústrias de Estamparias de Metais (Siniem) e a Associação da Cadeia Produtiva do Aço (Abeaço) anunciaram a construção de um centro de 10 mil metros quadrados voltado à reciclagem das embalagens de metais. Fabricantes de latas e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) serão os parceiros iniciais do projeto, localizado na região metropolitana de São Paulo. A iniciativa será o pontapé inicial, no Brasil, para a organização de uma cadeia exclusiva de reciclagem de embalagens de metais – especialmente o aço. Hoje, o retorno das embalagens metálicas às siderúrgicas ocorre de forma desordenada. Pode ser coletado por catadores e cooperativas, separado nos prédios residenciais e comerciais. Mas os preços pagos pelo material são muito baixos em função dos intermediários entre quem coleta e quem compra a sucata de aço. Os consumidores contarão com sacolas específicas para a coleta de metais, com capacidade para cerca de 60 latas. No início do projeto, elas devem ser distribuídas gratuitamente no varejo. Com todas estas medidas, a expectativa é elevar a reciclagem das embalagens de aço para 70% do total em cinco anos. No caso das latas de alumínio, o Brasil é recordista mundial em reciclagem, com um índice de 98% de reaproveitamento. Fonte: Instituto Ideias

5 de fevereiro de 2012

Para pensar

“Os consumidores conscientes são hoje na sociedade os “líderes para a sustentabilidade. Sim, esse consumidor crê de verdade nos valores do consumo consciente e os pratica como respeito a si mesmo e a sua qualidade de vida, como o respeito ao outro, ao meio ambiente e à diversidade. Mais: o consumidor mais consciente contribui para conscientizar e mobilizar outros consumidores de suas redes de convívio. Assim, um conjunto cada vez maior de consumidores conscientes na sociedade vai influenciar mais as decisões empresariais rumo à sustentabilidade, valorizando e escolhendo empresas mais comprometidas com o equilíbrio dos impactos sociais, ambientais e econômicos de suas atividades.” Ricardo Voltolini, especialista em sustentabilidade, para INSTITUTO AKATU. Até mais!