28 de julho de 2010

Inovação em favor da natureza

Adoro ver sites, blogs, revistas de decoração. Sem muito o que fazer esta noite acessei o site da Loja Tok Stok que comercializa produtos variados e inovadores. Não é que achei uma linha de utensílios de limpeza Eclipse. São vassouras, baldes, esponja com um designe inovador e feitos a partir de materiais recicláveis, principalmente pets. Muito legal!
Até mais!

27 de julho de 2010

Você usa refil?


Seguindo a lógica dos 3Rs – Reduza, Reutilize e Recicle – procuro usar o refil de vários produtos tanto cosmético como alimentício. Não há muita variedade mas vale o nosso “alô” aos fabricantes.
Normalmente compro café solúvel em refil, maionese, achocolatado e alguns produtos de limpeza, poucos, porque a maioria não disponibiliza este tipo de embalagem. Um exemplo disto são os amaciantes de roupas que são comercializados em embalagens de plástico bem resistente – que poderiam ser usadas várias vezes – mas não é disponibilizado o refil. Já mandei e-mail para as fábricas mas nunca obtive resposta.

Já os produtos comercializados em embalagens de vidro, como as conservas, por exemplo, como já dei a dica por aqui, pode ser reaproveitado dentro da nossa casa para armazenar grãos, balas ou podem ser doados a grupos que fazem trabalhos artesanais como também aos Bancos de Leite que utilizam para armazenar o leite materno.
Uma sugestão para reutilizar as embalagens de amaciantes, é armazenar o óleo de cozinha usado. Eu sempre descarto em garrafas pet mas recentemente fui alertada por uma amiga que as pets possuem valor comercial e depositando o óleo estou tornando o pet contaminado para reciclagem. Vou mudar!
Mas o que importa mesmo é ter consciência na hora de comprar, evitando produtos com embalagens muito sofisticadas como uma torradinha que eu adoro, mas não compro pois tem embalagem laminada, um papel cartonado e outro plástico. É muito.. o produto é gostoso, a marca é famosa mas a consciência da empresa é zero. Sem exageros, mas vale a dica de observar e outra coisa consumir produtos fabricados em seu estado...valorizando a produção local e indiretamente evitando o consumo de combustível para o transporte e a emissão de gases.
Até mais!

21 de julho de 2010

Construção Sustentável



No último domingo veio encartado em um dos jornais diários um informativo do Hospital Metropolitano, localizado no município da Serra. Em pauta a sua expansão e o que é melhor, uma expansão respeitando os critérios ambientais. Inicia na construção já que os resíduos e os entulhos da obra serão reaproveitados na própria construção.
O novo prédio terá captação de energia solar e da água da chuva. A água será tratada junto com a proveniente de lavatórios e de chuveiros, podendo ser reutilizada em descargas sanitárias e manutenção de áreas verdes. Serão instaladas torneiras com temporizadores e sensores para acionar a luz, garantindo um consumo eficiente.
E ainda, o projeto da arquiteta Kênia Leone, prevê espaços específicos para a realização da coleta seletiva de resíduos. Parabéns a diretoria do hospital em realizar a obra utilizando novas tecnologias garantindo a economia dos recursos naturais.
Até mais!

19 de julho de 2010

DENÚNCIA: NÃO COMA PEIXE PANGA



É isto mesmo gente. Acabo de vir do supermercado e vi o tal peixe Panga ou peixe gato sendo comercializado em uma grande rede de supermercados aqui do Espírito Santo. Hoje cedo assisti a uma matéria no Jornal do SBT Manhã afirmando que está proibida a venda pois o tal peixe é criado em rios poluídos do Vietnã e se alimentam de dejetos. Para ficar com a cor clarinha é injetado antibióticos para que os consumidores acreditem que se trata de um bom peixe. Ele é vendido em filetes e o preço é razoável.
Pesquisei na internet e confirmei as afirmações.
Avise sua família e amigos.
Segundo a matéria os Pangas estão infestados com elevados níveis de veneno e bactérias. Eles são originários do rio Mekong, um dos rios mais poluídos do planeta.
Comenta ainda que o tal peixe cresce 4 vezes mais rápido do que na natureza ... taí o motivo de quererem nos empurrar. Procon, Ministério da Agricultura, saúde pública temos que ser informados sobre isto. Enquanto isto não acontece repasse esta informação e evite comprar e comer este peixe.

18 de julho de 2010

Continuando..Chegando em Mato Grosso do Sul



Continuando minha primeira postagem por aqui, terminei contando que em 1991 mudei para Campo Grande, a cidade Morena, capital de Mato Grosso do Sul. E lá, como em muitos locais na época, falar em coleta seletiva, reciclagem era coisa de doido.
Lá comecei a trabalhar como jornalista, repórter e foi no primeiro jornal, no extinto jornal Diário da Serra, acompanhei uma audiência pública sobre coleta seletiva com um representante de Campinas , São Paulo, onde, na época, era referência.
As discussões começavam, muito timidamente mas quando algum catador morria, ao ser atropelado por um caminhão no lixão ou matérias mostravam as crianças “trabalhando” nos aterros, o tema tornava-se manchete.
Eu como cidadã separava meu lixo. Como não havia coleta seletiva quando via um catador, chamava-o e dava tudo que poderia ser reciclado. Os vidros com tampas de roscas doava para a maternidade local, para o banco de leite. E quando demorava a aparecer catador colocava no carro todo o lixo reciclável e entregava na cooperativa de catadores.
Já trabalhando na TV Guanandi (Band), como produtora do telejornal procurava inserir o tema nas reportagens mas nem sempre isto era possível. Numa tarde o colega Luiz Benitt que normalmente acompanhava as sessões da Câmara Municipal e Assembleia teve uma de suas pautas derrubada (= não aconteceu) e decidiu ir até o lixão e ver se rendia algum material, afinal o jornal tinha que ir ao ar. Mostrando aquele monte de gente que vivia dos restos da cidade o cinegrafista, não lembro o nome (desculpe!) registrou a imagem que fez com que todos se emocionassem.
A cena era a seguinte: Um menino, que aparentava mais ou menos dois, três anos achava uma garrafa de Coca-cola com um pouquinho do refrigerante dentro. A expressão de felicidade desta criança ao encontrar e rapidamente abrir e beber aquele refrigerante foi como uma bofetada na cara da gente.
Aquilo que era desconsiderado pela sociedade, considerado lixo, foi para aquela criança, que vivia da sorte de achar algo para comer, vestir, calçar, beber, a FELICIDADE. A matéria, infelizmente, não tenho a cópia, foi ao ar no nosso jornal, o Guanandi Notícias e encaminhado para a rede nacional que também a exibiu tocando no mesmo ângulo da questão. Até quando pessoas vão viver naquela situação, garimpando no lixo a sua sobrevivência? E apesar de fazer alguns anos, esta mesma cena se repete todos os dias na maioria das cidades brasileiras.
E a pergunta persiste. Ainda existem muitas pessoas, famílias que aguardam o lixo de nossas casas para garantir um prato de comida.
É preciso exercitar nosso papel de cidadão e evitar a produção exagerada de lixo. Todos nós temos algo com isto.
Até mais!

17 de julho de 2010

Vídeo: Viciados em Plástico

Um membro de uma comunidade do orkut que participo postou esta semana um vídeo entitulado "Viciados em Plástico". É um material longo mas muito bom. Vale assitir.
Até mais!

Sacolas Plásticas: um problema


Tenho plena consciência que devo usar sacolas retornáveis.. mas ainda não consegui. Consegui sim, por exemplo, rejeitar, em lojas como as de bijuterias onde você compra um brinco e a vendedora te empurra uma sacola enorme, aí agradeço e guardo na bolsa o produto comprado. Mas as de supermercado (eu me entrego) não deixo de levar para casa e utilizar para descartar tanto o lixo úmido como o reciclável.
Ontem (16) o Jornal Nacional apresentou uma matéria muito legal sobre o assento mostrando experiências internacionais como ações efetivas aqui no Brasil. A Akatu que trabalha a consciência ambiental está fazendo uma campanha em relação a isto incentivando as pessoas a mandarem vídeos mostrando o que fazem em relação ao assunto, com premiação, muito criativo e vale como exemplo. A campanha é "Saco de Idéias", confira a criatividade e as boas dicas.
Até mais!!

16 de julho de 2010

Pesquisadores brasileiros descobrem composto capaz de conter vazamento de petróleo

Ontem comecei este blog e encaminhei o link para algumas pessoas e já iniciaram as contribuições. Que bom!
Vejam esta notícia publicada no site da Band.Ótimo!


http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=328839

15 de julho de 2010

Iniciando...


Estamos iniciando este blog para uma efetiva troca de experiências sobre as questões ambientais. Exemplos, novidades, dicas, sugestões farão parte deste espaço. Meio Ambiente. Um assunto bastante amplo porém necessário. A problemática, às vezes me parece uma moda, mas prefiro acreditar que é realmente a consciência das pessoas que está mudando. Não sei. A questão é que é necessário falar, mostrar, argumentar para que haja mudança de hábitos e atitudes. Eu adoro este assunto, mais especificamente uma parte dele a questão da reciclagem e a Economia Solidária gerada a partir deste processo. Por isto, a partir de hoje estarei aqui mostrando, discutindo, esclarecendo um pouco do que se refere a esta questão. Não de uma maneira didática mas pela minha experiência, pela minha “curiosidade” incessante sobre o tema.
Para iniciar este espaço fiquei lembrando quando que comecei a pensar sobre o assunto. Como diria meu amigo Fabricio Faustini, faaaaaaaaaaaaz tempo. Aprendi, ou melhor, comecei a conhecer, na verdade nos anos 90 em meu primeiro trabalho, lá na minha cidade natal, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Professora e estudante de Jornalismo foi determinado que todas as salas de aula teriam duas lixeiras, uma para o lixo úmido (orgânico) e outro para o seco (papéis, plástico, latas). Ao final de cada período de aula o lixo orgânico ia para a composteira ao lado da horta da escola e o outro recolhido em um recipiente separado para a coleta diária.
Iniciava-se um trabalho de conscientização na base, dentro da escola, com os pequenos. Várias atividades escolares versavam sobre o assunto e a coisa foi chegando às casas das crianças. O que era feito na escola começava a ser feito nos lares.
Junto a isto a secretaria de educação mantinha uma página no jornal local com matérias, concurso de desenhos, escolha do mascote da campanha SE-PA-RE SEU LIXO EM CASA. E a coisa foi acontecendo. Terminando o curso de Jornalismo pedi minha cedência para a Assessoria de Comunicação da prefeitura. Lá conheci Sérgio Mariani, meu chefe jornalista e um ambientalista nato.
Naquela época a prefeitura inaugurava a central de reciclagem, a coleta seletiva estava começando a ser feita. Fruto daquele trabalho que começou nas escolas com apoio da mídia local e porque não, com a minha mãozinha de professora também.
Mariani e o Arno Kayser, também ambientalista membro do Movimento Roessler, escreviam semanalmente uma coluna no jornal da cidade dando dicas práticas de como nós, pessoas comuns, podíamos colaborar com a preservação do meio ambiente. E eu me apaixonei pela questão.
Logo depois disto, em 1991, fui morar em Mato Grosso do Sul, na capital Campo Grande. Acostumada a separar o lixo, a primeira coisa foi perguntar aos vizinhos sobre coleta seletiva. Mas parecia que estava falando de algo assim “de outro mundo”. Bom este já é o tema da outra coluna.
Espero que gostem e que minha experiência de cidadã, profissional, mãe e mulher possam contribuir para pelo menos você questionar suas atitudes e sua relação com o meio ambiente. E sempre vale lembrar: Aquilo que é lixo para você significa o pão para outra pessoa. Então pense na hora de comprar se você precisa mesmo daquele produto e quando descartar, descarte corretamente. O catador e a natureza agradecem.
Até a próxima!