O isopor é poliestireno expandido, ou EPS, um tipo de plástico feito à base de petróleo. A composição do material é 98% ar e apenas 2% plástico. O que a indústria de reciclagem faz é retirar o ar até transformar o isopor em uma massa, chamada de tarugo ou pão. Para agilizar o processo, uma máquina portátil vai até as cooperativas e transforma o isopor em massa. Na indústria, a massa derrete, a água resfria, o plástico é picado e cruza o Brasil para ser transformado em molduras em Santa Catarina, em solados de tênis e em flocos pode virar enchimento de pufes e bonecas.
Conheci um condomínio que faz uma coleta seletiva exemplar. Coisa linda de se ver a responsabilidade dos moradores em separar todo material reciclável que é entregue a uma cooperativa de catadores. Nesta visita, a responsável viu bandejas de isopor colocadas com o lixo reciclável e – para meu espanto – foi tirando e dizendo: - Isto não tem valor comercial.
Na minha busca por uma solução lembrei de uma matéria do Jornal Nacional onde mostrava uma indústria que transforma este material em molduras.
Se não há valor comercial local temos que usar aquilo que preconiza a política dos três Rs. Reaproveitar, Reutilizar e Reciclar mas primeiro, e o mais difícil, é rejeitar estas embalagens na hora das compras.
Na minha rotina sempre lavo as que acabam entrando em minha casa e guardo. Reutilizo em diversas situações: pratinho para ração da minha cachorrinha, suporte para vasos – com areia para evitar dengue – suporte para guardar recipientes com azeite, vinagre, para guardar frutas, entre outras.
O negócio é que há uma saída, há mercado, só falta interesse de empresários em absorver esta demanda em nosso estado e consciência política de nossos governantes para que incentivem a abertura deste tipo de empresa, o crescimento deste tipo de indústria e o principal, a absorção deste tipo de lixo no mercado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, deixe aqui sua opinião, dúvida, pergunta. Sua participação é muito importante para nós. Obrigada.