26 de agosto de 2010

Fórum Semana do Plástico

Participei do fórum organizado pelo Sindiembalagens com o tema “O plástico em nossas vidas e a sustentabilidade ambiental”. De positivo a preocupação das empresas com o destino e a composição do plástico mostrando que estão buscando alternativas técnicas, já que este material é base de vários produtos.
O assunto foi debatido por dois representantes do setor e os secretários de meio ambiente de Vitória, Roberto Valentim, e o da Serra, Claudio Denicoli dos Santos.Os representantes das empresas apresentaram alternativas sustentáveis, pesquisas para que a produção não cause tanto impacto ambiental e os secretários defenderam a necessidade de uma educação para a questão e uma ação efetiva da comunidade, empresa e poder público para que a coleta seletiva seja uma realidade.
O representante da Plastivida, Francisco de Assis, apresentou a história do plástico e as preocupações que as empresas precisam ter para alcançar a sustentabilidade. Mostrou dados de crescimento da reciclagem do plástico e afirmou a necessidade de ações para que a coleta seletiva realmente aconteça colocando como novidade o que, a poucos anos, era desacreditado pelos ambientalistas, que é o uso da reciclagem energética, isto é a queima do lixo, aquele lixo que não tem como reciclar, gerando então energia e evitando os inúmeros de aterros sanitários. Solução esta que fica como última alternativa depois da coleta seletiva.
A preocupação com o uso indiscriminado das sacolas plástica foi banalizada – também o evento era das empresas de plásticos – evidenciando a importância dos consumidores exigirem o selo de certificação das sacolas que possibilitam carregar até 6kg de produtos diminuindo o consumo excessivo de sacolas. Estava vendendo o “ peixe dele” e cabe a nós aceitar a abordagem ou não.
Já o representante da Braskem, Patrick Teyssonneyre, mostrou como é a produção do primeiro plástico certificado do mundo que tem como base a cana de açúcar. Outra novidade foi o concreto de PVC que permite a construção de casas e prédios de até cinco andares com qualidade e velocidade, uma construção limpa.
A questão é informação. E sempre, em qualquer evento aprendemos alguma coisa. A necessidade de uma educação ambiental efetiva e uma mobilização popular foram as principais conclusões de todos. Eu acho que a vontade política por parte do poder público em encarar esta problemática também é muito necessária. As empresas demonstraram que estão buscando alternativas mas o poder público está caminhando a passos MUITO lentos.
Até mais!

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