
Estamos iniciando este blog para uma efetiva troca de experiências sobre as questões ambientais. Exemplos, novidades, dicas, sugestões farão parte deste espaço. Meio Ambiente. Um assunto bastante amplo porém necessário. A problemática, às vezes me parece uma moda, mas prefiro acreditar que é realmente a consciência das pessoas que está mudando. Não sei. A questão é que é necessário falar, mostrar, argumentar para que haja mudança de hábitos e atitudes. Eu adoro este assunto, mais especificamente uma parte dele a questão da reciclagem e a Economia Solidária gerada a partir deste processo. Por isto, a partir de hoje estarei aqui mostrando, discutindo, esclarecendo um pouco do que se refere a esta questão. Não de uma maneira didática mas pela minha experiência, pela minha “curiosidade” incessante sobre o tema.
Para iniciar este espaço fiquei lembrando quando que comecei a pensar sobre o assunto. Como diria meu amigo Fabricio Faustini, faaaaaaaaaaaaz tempo. Aprendi, ou melhor, comecei a conhecer, na verdade nos anos 90 em meu primeiro trabalho, lá na minha cidade natal, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Professora e estudante de Jornalismo foi determinado que todas as salas de aula teriam duas lixeiras, uma para o lixo úmido (orgânico) e outro para o seco (papéis, plástico, latas). Ao final de cada período de aula o lixo orgânico ia para a composteira ao lado da horta da escola e o outro recolhido em um recipiente separado para a coleta diária.
Iniciava-se um trabalho de conscientização na base, dentro da escola, com os pequenos. Várias atividades escolares versavam sobre o assunto e a coisa foi chegando às casas das crianças. O que era feito na escola começava a ser feito nos lares.
Junto a isto a secretaria de educação mantinha uma página no jornal local com matérias, concurso de desenhos, escolha do mascote da campanha SE-PA-RE SEU LIXO EM CASA. E a coisa foi acontecendo. Terminando o curso de Jornalismo pedi minha cedência para a Assessoria de Comunicação da prefeitura. Lá conheci Sérgio Mariani, meu chefe jornalista e um ambientalista nato.
Naquela época a prefeitura inaugurava a central de reciclagem, a coleta seletiva estava começando a ser feita. Fruto daquele trabalho que começou nas escolas com apoio da mídia local e porque não, com a minha mãozinha de professora também.
Mariani e o Arno Kayser, também ambientalista membro do Movimento Roessler, escreviam semanalmente uma coluna no jornal da cidade dando dicas práticas de como nós, pessoas comuns, podíamos colaborar com a preservação do meio ambiente. E eu me apaixonei pela questão.
Logo depois disto, em 1991, fui morar em Mato Grosso do Sul, na capital Campo Grande. Acostumada a separar o lixo, a primeira coisa foi perguntar aos vizinhos sobre coleta seletiva. Mas parecia que estava falando de algo assim “de outro mundo”. Bom este já é o tema da outra coluna.
Espero que gostem e que minha experiência de cidadã, profissional, mãe e mulher possam contribuir para pelo menos você questionar suas atitudes e sua relação com o meio ambiente. E sempre vale lembrar: Aquilo que é lixo para você significa o pão para outra pessoa. Então pense na hora de comprar se você precisa mesmo daquele produto e quando descartar, descarte corretamente. O catador e a natureza agradecem.
Até a próxima!
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