15 de julho de 2010

Iniciando...


Estamos iniciando este blog para uma efetiva troca de experiências sobre as questões ambientais. Exemplos, novidades, dicas, sugestões farão parte deste espaço. Meio Ambiente. Um assunto bastante amplo porém necessário. A problemática, às vezes me parece uma moda, mas prefiro acreditar que é realmente a consciência das pessoas que está mudando. Não sei. A questão é que é necessário falar, mostrar, argumentar para que haja mudança de hábitos e atitudes. Eu adoro este assunto, mais especificamente uma parte dele a questão da reciclagem e a Economia Solidária gerada a partir deste processo. Por isto, a partir de hoje estarei aqui mostrando, discutindo, esclarecendo um pouco do que se refere a esta questão. Não de uma maneira didática mas pela minha experiência, pela minha “curiosidade” incessante sobre o tema.
Para iniciar este espaço fiquei lembrando quando que comecei a pensar sobre o assunto. Como diria meu amigo Fabricio Faustini, faaaaaaaaaaaaz tempo. Aprendi, ou melhor, comecei a conhecer, na verdade nos anos 90 em meu primeiro trabalho, lá na minha cidade natal, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Professora e estudante de Jornalismo foi determinado que todas as salas de aula teriam duas lixeiras, uma para o lixo úmido (orgânico) e outro para o seco (papéis, plástico, latas). Ao final de cada período de aula o lixo orgânico ia para a composteira ao lado da horta da escola e o outro recolhido em um recipiente separado para a coleta diária.
Iniciava-se um trabalho de conscientização na base, dentro da escola, com os pequenos. Várias atividades escolares versavam sobre o assunto e a coisa foi chegando às casas das crianças. O que era feito na escola começava a ser feito nos lares.
Junto a isto a secretaria de educação mantinha uma página no jornal local com matérias, concurso de desenhos, escolha do mascote da campanha SE-PA-RE SEU LIXO EM CASA. E a coisa foi acontecendo. Terminando o curso de Jornalismo pedi minha cedência para a Assessoria de Comunicação da prefeitura. Lá conheci Sérgio Mariani, meu chefe jornalista e um ambientalista nato.
Naquela época a prefeitura inaugurava a central de reciclagem, a coleta seletiva estava começando a ser feita. Fruto daquele trabalho que começou nas escolas com apoio da mídia local e porque não, com a minha mãozinha de professora também.
Mariani e o Arno Kayser, também ambientalista membro do Movimento Roessler, escreviam semanalmente uma coluna no jornal da cidade dando dicas práticas de como nós, pessoas comuns, podíamos colaborar com a preservação do meio ambiente. E eu me apaixonei pela questão.
Logo depois disto, em 1991, fui morar em Mato Grosso do Sul, na capital Campo Grande. Acostumada a separar o lixo, a primeira coisa foi perguntar aos vizinhos sobre coleta seletiva. Mas parecia que estava falando de algo assim “de outro mundo”. Bom este já é o tema da outra coluna.
Espero que gostem e que minha experiência de cidadã, profissional, mãe e mulher possam contribuir para pelo menos você questionar suas atitudes e sua relação com o meio ambiente. E sempre vale lembrar: Aquilo que é lixo para você significa o pão para outra pessoa. Então pense na hora de comprar se você precisa mesmo daquele produto e quando descartar, descarte corretamente. O catador e a natureza agradecem.
Até a próxima!

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