17 de julho de 2011

Reciclagem de Pilhas e Baterias





Encontrei este vídeo no You Tube feito pelo programa Cidades e Soluções da Globo News, que traduz um problema muito sério. No início deste mês aconteceu a Feira Ambiental de Cariacica, realizada pela Prefeitura Municipal onde eu trabalho. Desde que cheguei aqui nos eventos ambientais sempre vejo o Projeto do "Sapinho" mas nunca tinha conferido a história de seu idealizador, Eugênio Martine.

Segue a matéria que publiquei no site da Prefeitura de Cariacica.

Troque pilhas e baterias por sementes

Uma tonelada e meia de pilhas e baterias usadas é o que acumula o empresário Eugenio Martine, responsável pelo projeto “Sapinho Ecológico”. A quantidade é resultado das várias participações em feiras e eventos sobre o tema sustentabilidade, como a 5ª Feira Ambiental.

Para estimular o destino correto deste tipo de lixo, Eugenio presenteia as pessoas que doam as pilhas e baterias com sapinhos feitos de argila que contém sementes de árvores. “Nossa intenção é evitar que o lixo tóxico polua e, em contrapartida, estimulo o plantio de árvores”.

Eugenio explica que acumula este material porque no Estado não há empresa que faça a reciclagem correta deste tipo de material. “No Brasil, só em São Paulo há uma empresa especializada e as transportadoras não querem levar porque trata-se de material tóxico, além do custo que é muito elevado, tanto de transporte como da própria reciclagem”.

Material tóxico

Uma pilha comum contém geralmente três metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de substâncias perigosas como cádmio, o cloreto de amônia e o negro de acetileno. Ele pode contaminar até 200 litros ou um metro quadrado de terra por 50 anos

Reciclagem

No Brasil, apenas uma fábrica, a Suzaquim em São Paulo, faz esse serviço, reciclando cerca de 6 milhões de pilhas e baterias por ano, menos de 1% do comercializado. Isso porque a Suzaquim, como empresa privada comercial, cobra para prestar esse serviço.

No Espírito Santo, só este ano quase 20 milhões de pilhas e baterias serão descartadas. A resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) obriga os comerciantes a aceitarem de volta as pilhas e baterias que comercializam, mas isto não é fiscalizado. “A legislação existe, mas não há fiscalização e por isto a minha luta de incentivar as pessoas a darem o destino correto a estes materiais”, finaliza Eugenio.


Um problema que afeta todos e que todos temos responsabilidade. Parabéns senhor Eugênio pela iniciativa.

Fotos: Fernando Madeira /PMC

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